Érico Braga Barbosa Lima
Com graduação em Engenharia Mecânica (1994), mestrado em Literatura Brasileira (1997) e doutorado em Estudos de Literatura (2002) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), foi professor-pesquisador e coordenador de projetos de pesquisa da Cátedra UNESCO de leitura PUC-Rio (2006-2012), professor-adjunto, em 2002, da Universidade Santa Úrsula (USU), professor-adjunto do Centro Universitário do Rio (UniverCidade, NDE - Núcleo docente estruturante), de 2002 a 2013, e professor convidado de vários cursos e disciplinas de pós-graduação da PUC-Rio ("Produção do Livro", "Literatura Brasileira" e "Leitura: Teoria e Prática"), de 2002 até 2011 e em 2015 (“Formação do Escritor”). Participa dos projetos de pesquisa da Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio desde 2006, tendo feito parte de seu núcleo fundador. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Leitura, atuando principalmente em: teorias e práticas de leitura, literatura brasileira, crítica literária, poesia e estudos de literatura. E, também, faz seu pós-doutoramento na PUC-Rio (2014-2015), no Departamento de Letras, sobre as características e essência dialógicas na poesia brasileira.
Foi responsável pela criação, elaboração, captação de recursos para coordenação e desenvolvimento da Biblioteca de Práticas Leitoras, o PRALER (2009 – atual), que compreende pesquisa, seleção, catalogação, apresentação e hiperlinkagem de ensaios, depoimentos, vídeos e artigos sobre práticas e teorias de leitura (Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio/Instituto Interdisciplinar de Leitura PUC (IILER)). Também foi responsável pela criação, captação de recursos, curadoria, produção e realização da exposição multimídia de poesia e artes visuais TEKNÓSPOIÉSIS, (IILER-PUC-Rio/ Oi-Futuro/ Lei de Incentivo Cultural - ICMS - da SEC/ RJ), 2011. Em 2006, desenvolveu o projeto Leitores da Ribalta (Cátedra UNESCO de Leitura, CCEAD PUC-Rio, Instituto Embratel 21), que compreendeu a produção de entrevistas (sua transcrição, análise e composição de ensaios) com 48 poetas do cenário artístico-cultural da cidade do Rio de Janeiro.
Na área do ensino a distância, participou, em 2007, como orientador de 27 monografias de pós-graduação do Curso de Tecnologias da Educação da CCEAD, programa premiado pelo MEC. Em 2013 foi tutor de 65 agentes de leitura no projeto Agentes de Leitura, MEC/PUC-Rio. Na pós-graduação stricto sensu orientou mais de 10 monografias (C.H.), na graduação de Letras da UniverCidade, mais de 70 monografias de conclusão de curso e participou de bancas de mestrado e de doutorado em todo o País.
De 2007 a 2009 desempenhou o papel Gerente de Projetos da Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio, onde, entre as demais atividades, também participou do Projeto ViVa-Leitura (MEC), inicialmente como cocoordenador e no desenvolvimento da metodologia.
Desenvolve (2002 – atual) a pesquisa Perfil do Leitor Universitário, que consiste, dentre outros objetivos, na compilação, catalogação, desenvolvimento de metodologia de análise objetiva e subjetiva dos mais de 5.000 depoimentos e registros textuais e audiovisuais de alunos das disciplinas de Formação de Leitores, Conscientização literária e Metodologia do Texto Acadêmico das turmas da UniverCidade, UGF, USU e PUC-Rio, de 2002 a 2012.
Ministrou diversas palestras pelo País sobre Formação de Leitores e Práticas e Teorias de Leitura. Atualmente coordena e produz projeto que criou “LER: Verbo em Formação”, que consiste na realização de 12 minidocumentários didático-ficcionais sobre os principais conceitos associados à Leitura e à Formação de Leitores. Tendo sido fundador e editor da REVISTA ESCRITA (revista do programa de pós-graduação do Departamento de Letras da PUC-Rio) de 1995 a 2002, atualmente é editor-chefe da Editora Antigo Leblon (http://antigoleblon.com.br/). É autor de “Cenas de Mortes Vulgares” (poemas, 2003, 184 pág.), “Estilhaços de Babel 1” (poemas, 2006, 200 p.), “Quem Mais Fala do(s) Livro(s)!?...” (entrevistas, 2006, 220 p.), “Estilhaços de Babel 2” (poemas, 2008, 240 p.), “O Homem que Tudo Leu” (romance/teatro, 2008, 780 p.), “Luzes” (poemas, 2014, 198 p.), “O Livro de Insultos a Peteus” (poemas/sátira, 2014, 90 p.), e compõe textos críticos e literários enquanto prepara a edição de seus próximos livros: “O Cúmplice Modelo: crônicas de leituras” (crônicas e ensaios, 2015) e “Augusto Carvalho Rodrigues dos Anjos: Alquimia e Transdisciplinaridade” (ensaio crítico, 2015).
Na área digital, foi responsável pela criação, concepção e produção dos sites da exposição e projeto TEKNÓSPOIÉSIS (http://www.teknospoiesis.wix.com/teknospoiesis), da editora ANTIGO LEBLON (www.antigoleblon.com.br), do projeto de pesquisa da Biblioteca de Práticas Leitoras – PRALER (http://www.praler.catedra.puc-rio.br), do qual foi criador, captador e realizador (2008-2013), e, também, do projeto LUCHO APOELO, o mago dos magos (www.luchoapoelo.com.br), destacando-se as encenações teatrais interativas e o festival de poesia mística (registradas no site).
Nas áreas de poesia, performance e teatro, de 1995 a 2003: participação no Grupo Poesia Simplesmente, como compositor, violonista, roteirista e diretor musical, destacando-se os seguintes espetáculos e realizações artístico-culturais originais: 1º, 2º, e 4º Festivais Cariocas de Poesia (1999 a 2003, Teatro Gláucio Gil, Rio); PPB – POESIA POPULAR BRASILEIRA (diversas apresentações, de 1996 -2000, SEC- Rio de Janeiro); BACO (2004, SESC - Bento Gonçalves); QUOTIDIANUS DE NÓS (2005, Brasília, DF); CONCHA DO RIO (2003, Rio das Ostras, Secretaria de Cultura); TEIA DE VERSOS (2006, SESC-Copacabana, RJ), contabilizando mais de 300 apresentações.
Rogério Suarez Barbosa Lima
Exerceu advocacia de empresas por 28 anos, até 1992, quando se aposentou, ocasião em que começou a reunir anotações e a redigir textos literários que propiciaram a elaboração e a publicação das obras abaixo, todas registradas e catalogadas no Departamento Nacional do Livro (ISBN).
O Proponente já escreveu oito livros — dois reeditados (um, na 2ª edição; outro, na 5ª) e agraciados com resenhas laudatórias da lavra de figuras respeitadas no cenário cultural do País, como Antonio Olinto, Cora Ronai, Artur da Távola, Carlos Dantas, Luiz Paulo Horta e Sérgio Cabral. Os textos dessas obras tratam de pequenos e grandes gestos que informam o cotidiano da maioria do povo brasileiro, de personagens transordinárias (que quase sempre se misturam, em ficção e realidade), transitando na esfera da crônica, do conto, do conto longo e da biografia romanceada, em cenários e esquetes ambientados no Rio de Janeiro, no século passado e no início deste.
“LIMA, Rogério Barbosa (R. Suarez B. L., Rio de JaNeiro, RJ. 9 set, 1940), cronista, contista, ensaísta, dipl. Direito, advogado. BIBL.: “O velho e o bar”, 1996 (crôn.); “Minha gente saiu à rua”, 1998 (contos); “O antigo Leblon - uma aldeia encantada”, 1999 (crôn.); “Sem caminhos de volta”, 2000 (crôn.)”
Reprodução de texto contido na página 931 da 2ª edição da ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante de Souza (São Paulo, 2001).
Cabe acrescentar “O olhar matreiro do serafim” (contos), publicado em 2002, vencedor do concurso "Novos Talentos", certame patrocinado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e que mereceu generosa orelha do acadêmico Antonio Olinto, livro cuja 2ª edição foi publicada em 2005, com selo da Editora Antigo Leblon, editora que também publicou, do autor, “Paulo Fortes, um brasileiro na ópera” (2004), obra fartamente documentada e que traz em seu bojo parte considerável da história do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e de seus bastidores; 4ª e 5ª edições de “O Antigo Leblon – uma aldeia encantada” (2008 e 2010), coletânea de crônicas sobre o cotidiano do bairro nas décadas de 40 e 50, ilustradas com inúmeras e raras fotos da época; “Os dois prados” (crônicas, 2006), “Novíssima Gramática do Velho Português” (2008) e “Caminho de cabras”, romance (2013).
Editora Antigo Leblon
A empresa foi constituída em 2004, mas seus dois sócios militam na atividade literária há muito mais tempo, do que dão conta a qualificação e a produção mencionadas nos respectivos currículos.
Vale enfatizar que os sócios são um escritor e um professor universitário com doutorado em Literatura Brasileira, o que determina a inclinação ideológica pela valorização cultural da produção — notadamente no que diz respeito a personalidades e valores brasileiros — e diferencia a sociedade da maioria das editoras do País, para as quais o viés comercial é fator preponderante na seleção dos trabalhos que publicam.
A linha editorial propugna pelo desenvolvimento da linguagem, ferramenta primeira do aprimoramento do indivíduo, das artes e do conhecimento, e pelo enriquecimento da consciência crítica. Visa abrir campo para a ponderação isenta de dogmatismo, privilegiando o saudável e judicioso princípio do contraditório, buscando transformar o leitor-consumidor, alvo da artilharia editorial-publicitária, num “leitor de berço”, com o gosto de instruir-se.
Por outro lado, desde a fundação, a editora procurou abrigar em seus quadros colaboradores comprometidos e envolvidos com a cultura, aí incluídos diagramador e revisor com graduação na PUC-Rio.
A empresa tem um ideário que, inequivocamente indica atração pela cultura, pela qualidade literária e pelo nível de excelência, o que torna suas obras boas na medida em que nascem por necessidade, e não por promessa de recompensa.
